quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Lonely Day - System Of A Down

Tom: G#m

Intro:  G#m  E  B  Eb x2

Verso 1:
G#m     E           B       Eb 
Such a lonely day, and its mine 
G#m       E                 B    Eb 
The most lonliest day of my life  
G#m     E           B         Eb 
such a lonely day, should be banned 
G#m    E               B     Eb 
Its a day that I cant stand  
 
Refrão 1 : 
G#m       E                  B    Eb 
The most lonliest day of my life  
G#m       E                  B    Eb 
the most lonliest day of my life  
 
Verso 2: 
G#m     E          B          Eb 
such a lonely day, shouldn't exist  
G#m    E                   B      Eb 
its a day that i'll never miss  
G#m     E                  B       Eb 
such a lonely day, and its mine 
G#m       E                  B    Eb 
the most lonliest day of my life  
 
Refrão 2 : 
E          Eb  F#       G#m 
and if you go, I wanna go with you  
E          Eb   F#       G#m    
and if you die, I wanna die with you  
 E             Eb                
take your hand and walk away  
 
Base do Solo: G#m  E  B  Eb x4
 
Final : 
 G#m       E                  B    Eb 
The most lonliest day of my life     x3 
 
G#m     E           B       Eb 
Such a lonely day, and its mine  
G#m    E                      B      Eb 
Its a day that I'm glad I survived 

Por Adailton Júnior 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

CutePDF Writer

CutePDF Writer é um programa que gera documentos em PDF a partir de qualquer programa que lhe disponibilize a função de impressão.
O CutePDF Writer traz uma maneira diferente e mais fácil de criar arquivos no formato PDF (formato de documentos portáteis). Ele cria uma espécie de impressora virtual em seu computador, de modo que você possa selecioná-lo para gerar um novo arquivo, ao invés de imprimi-lo.

FAÇA O DOWNLOAD ABAIXO:
TUTORIAL DE USO:

Como transformar Partituras em PDF

Bem, notei que várias pessoas procuram saber como transformar partituras em PDF, seja do encore, seja do finale, ou outros formatos de partituras. Por esse motivo, abaixo estarei  compartilhando com vocês, como se deve fazer isso.

Primeiramente, você irá precisar de uma "impressora virtual." Uma impressora virtual salva o arquivo no formato PDF.
A impressora virtual que eu uso é "CutePDF Write." 

Download: CutePDF Writer

Depois de ter feito o download e instalado a impressora, você escolhe a partitura que deseja imprimir, você deve imprimir pelo modo convencional (File/Imprimir...). Antes de dar o Ok, selecione a impressora CutePDF Writer. Agora você deve selecionar o destino do arquivo e pronto.
Agora você tem a partitura salva em PDF.

Espero que eu tenha ajudado.
Comente a postagem e curtam a nossa página no facebook para ficarem sabendo de novas postagens.
Até a próxima.

sábado, 29 de outubro de 2011

Aleluia (Hallelujah) - Gabriela Rocha

Um amigo meu, me pediu para postar no blog a partitura da música "Aleluia (Hallelujah)" na versão Gabriela Rocha. Aí ele me passou e fiz mais uns reparos.
Então aí está. Espero que façam bom proveito dela.
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Aleluia (hallelujah) - Gabriela Rocha           Encore   -   Midi
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 Valeu Uilias.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sinais de Alteração

São sinais colocados antes da nota, que servem para mudar sua entonção. Dependendo do tipo de alteração, a nota pode aumentar ou diminuir um semitom (meio tom), ou dois semitons (1 tom).
Os sinais de alteração são:
  • s - Sustenido: eleva a altura da nota em meio tom.





  • x - Dobrado-sutenidos: eleva a altura da nota em 1 tom.




  • f - Bemol: abaixa a altura da nota em meio tom.

  


  • d - Dobrado-bemol: abaixa a altura da nota em um tom.





  • n - Bequadro: anula qualquer um dos acidentes anteriores, fazendo a nota ficar natural.






Obs: Quando uma nota é alterada, todas as notas com o mesmo nome, na mesma oitava, continuam alteradas até o final do compasso.
Ex: Se eu tenho um sol# na 1ª oitava, o próximo sol que aparecer na mesma oitava será sustenido, assim como os outros que vierem até o final do compasso.


A nota com acidente conserva seu nome, ao qual se acrescenta o nome do acidente. Por exemplo:
  • Ré dobrado- sustenido
  • Lá bemol
  • Mi dobrado-bemol

As alterações em sustenido são consideradas ascendentes, já as alterações em bemol são consideradas descendentes.
O bequadro é uma alteração de duplo efeito.
As alterações serão usadas de acordo com a mudança de tonalidade de uma determinada peça musical.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Partituras temas de filmes

Piratas do Caribe

The Medallion Calls   -   Encore   -   Midi   -   PDF
Moonlight Serenade   -   Encore   -  Midi    -   PDF
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Missão Impossível

Missão Impossível     -   Encore   -   Midi   -   PDF
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007

007                           -   Encore   -   Midi
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Indiana Jones

Indiana Jones            -   Encore   -   Midi
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Star Wars

Star Wars                 -   Encore   -   Midi
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terça-feira, 12 de julho de 2011

Métodos de Violão Erudito

E aí pessoal da música?

Veja o que encontrei na net em um blog que é uma mina de ouro. Parabéns ao dono do blog.
Fonte: http://violaoerudito.blogspot.com

Bem. Notei que inúmeras pessoas procuram, seja por que são iniciantes, seja por que almejam melhorar a sua técnica, métodos, exercícios e afins sobre o violão. Dessa forma é que irei disponibilizar aos bons e virtuais amigos um arquivo contendo aqueles que são, ao meu ver, alguns dos melhores métodos existentes para violão erudito.
Creio que ao utilizar o epíteto de "método" estou sendo um tanto quanto excrescente, pois tais "métodos" são, em verdade, uma coletânea de exercícios de determinado compositor. Mas nem por isso perdem sua utilidade. Pelo contrário. São exercícios ótimos e indispensáveis àqueles que galgam uma vida violonística virtuosa e tecnicamente desenvolvida.
Bem sei que o que deixo aqui são apenas algumas poucas peças. Mas, indubitavelmente, para o aprendiz que conserva uma grande força de vontade, se empenha em seus estudos, para esse aluno tal material será utilíssimo.

Eis então a relação do que está contido nesse arquivo:

  • Matteo Carcassi - 25 estudos melódicos Op 60
  • Napoleon Coste - Op 38
  • Dionísio Aguado - 25 peças de seu método
  • Fernando Sor - Napoleon Coste (uma amálgama das duas escolas desses dois grandes violonistas)
  • Fernando Sor
  • Giuliani - Op 48 [24 exercícios]
  • Método completo para divisão musical de Paschoal BONA
  • Pozzoli - Ditado Musical
  • Henrique Pinto - Iniciação ao Violão I
  • Ben Bolt - 39 Progressive solos for classical guitar with tablature - book 1
  • The Total Classical Guitar Method
  • Os dois últimos estão na língua Inglesa.

Para baixar clique no link abaixo:

http://www.4shared.com/rar/SxveDm7j/Mtodos_Violo_Erudito.html

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cânon (Kanon) em Ré Maior - Pachelbel

A peça mais famosa de Johann Pachelbel é "Canon em Ré Maior", peça barroca até hoje interpretada por diversos músicos e orquestras, tornando-se até música-tema para filmes.
 Esta obra, mais do que seu compositor, alcançou fama mundial até os dias de hoje e atualmente é muito executada em casamentos por sua doçura e suavidade.
 Cânon (ou Kanon, em alemão) é uma peça musical de repetições feitas para 3 violinos e um violoncelo contínuo, ou seja, o 1º violino inicia com parte da melodia, e depois de uma seqüência de acordes de I IV e V graus, este inicia outra parte no mesmo momento que o 2º violino inicia a mesma melodia já tocada pelo 1º, sendo que quando o 3º violino inicia a mesma melodia já tocada pelo 1º e 2º violinos, o 2º passa a tocar o que o 1º tocou, em suma, são blocos de dois compassos tocados pelo 1º violino, os quais são repetidos pelos demais, tornando melodias harmonicamente sobrepostas.

FAÇA O DOWNLOAD ABAIXO:

Yesterday - Quarteto de Cordas

Yesterday é uma canção gravada pelo grupo de rock inglês The Beatles, lançada em 1965 no álbum Help!.
Embora a composição seja creditada a Lennon/McCartney, foi composta unicamente por Paul McCartney, segundo ele após ter tido um sonho.

"Numa manhã de maio de 1965, Paul acordou com uma melodia na cabeça que tinha todo o frescor de um sonho. Imediatamente ele foi para o piano que havia no seu quarto em Wimpole Street, em Londres, e tocou a música inteirinha, completa, com primeira e segunda parte. Ainda não tinha letra e ele a chamou de Scrambled eggs. Mas Paul ficou encucado, achando que já tinha ouvido aquela melodia em algum lugar. Então passou vários dias mostrando para os amigos e perguntando se eles já não a conheciam. Não, ninguém nunca tinha escutado aquilo antes."

Paul McCartney fez a letra definitiva para a canção que ganhou o título de Yesterday, enquanto se dirigia para o Algarve, em Portugal.
A canção, é uma balada acústica que fala sobre um amor perdido. Foi a primeira canção gravada pelos Beatles que só trazia a participação de um só integrante do grupo, Paul McCartney, cantando e tocando violão, acompanhado por um quarteto de cordas.

FAÇA O DOWNLOAD ABAIXO:

terça-feira, 21 de junho de 2011

Métodos de Trompete

Olá Leitores, preparei hoje alguns métodos para trompete. Espero que ajude no estudo desse instumento.

O trompete é instrumento musical de sopro, um aerofone da família dos metais, caracterizada por instrumentos de bocal, geralmente fabricados de metal. É também conhecido como pistão.

A distância percorrida pelo ar dentro do instrumento é controlada com o uso de pistos ou chaves, que controlam a distância a ser percorrida pelo ar no interior do instrumento. Além dos pistos, as notas são controladas pela pressão dos lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no instrumento.
Hoje os modelos mais usados são os trompetes em Dó (F#2 - D5) e Si bemol (E2 - C5).

MÉTODOS PARA TROMPETE:

sábado, 18 de junho de 2011

Escala Diatônica e Graus

Escala Diatônica: é uma série de 8 sons dispostos em graus conjuntos na sua ordem natural, guardando as posições de tons e semitons, ou seja, a escala maior, a menor natural, a menor melódica, e por mais que pareça estranho a menor harmônica.


Graus

Chamam-se graus as notas que formam a escala, e são numerados por algarismos romanos.


A Escala Diatônica é formada por 8 graus, tendo cada um sua função especial. O VIII grau é a repetição do I.
Os graus da escala têm os seguintes nomes:

I grau      -    Tônica
II grau     -    Supertônica
III grau    -    Mediante
IV grau    -    Subdominante
V grau     -    Dominante
VI grau    -   Superdominante
VII grau* -   Sensível ou subtônica
VIII grau  -   Repetição do Primeiro

* O VII grau é sensível quando a distância entre o VII e o VIII grau é de um apenas, e subtônica quando a distância for de um tom.

Os graus podem ser Conjuntos e Disjuntos

Graus Conjuntos: dá-se o nome de Graus Conjuntos, quando são vizinhos, isto é, imediatos. Por exemplo, um Dó e um Ré seguidos, ou seja, graus conjuntos são aqueles que possuem intervalos de 2ª.
Graus Disjuntos: são os que têm um ou mais graus intermediários. Por exemplo, um Dó e um Mi, ou seja, graus disjuntos são aqueles que possuem intervalos de 3ª ou superior a isso.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Transposição

Bom dia, caros Leitores.
Criei esta postagem para tentar tirar algumas dúvidas sobre transposição.
Bem, transpor não é um assunto muito complicado, mas também, não é um assunto muito fácil. Existem várias técnicas para se transpor notas. 
Em escolas de música, os professores ensinam a contar a distância das notas, das afinções...
No meu caso, eu simplesmente sei que nota é para cada instrumento. Eu demorei muito para aprender dessa maneira, mas enfim, eu consegui.
Na igreja as pessoas pedem para eu passar o tom para o pessoal da base. Alguns têm curiosidade e perguntam "como você faz isso?" ou "que tom é para o teclado, já que o clarinete está em si bemol?".

Para responder esses tipos de perguntas, estive preparando uma tabela que mostra "qual nota será" para cada tipo de afinação.

Espero que esta tabela de transposição lhes ajudem a tirar qualquer dúvida sobre o assunto.

Façam um bom uso dela.

Se ainda assim tiverem dúvidas, entrem na página "contatos", que está logo acima e me enviem um e-mail.

Tabela de transposição - 4shared

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Escala Cromática

Na música, a escala cromática é uma escala que contém 12 notas com intervalos de semitons entre elas.

Chamamos de cromática a escala de 12 sons criada pelos ocidentais através do estudo das frequências sonoras. A escala é formada pelas 7 notas padrão da escala de Dó maior acrescidas dos 5 tons intermediários.

Para entendermos a escala cromática, podemos pegar o padrão da escala de dó maior e inserir os cinco sons existentes entre as notas que têm entre si o intervalo de um tom. No violão, basta seguir melodicamente casa por casa (semitom por semitom) até a 12 nota, a partir do que se repetirá a escala. No piano, tocamos todas as teclas (brancas e pretas, sem pular nenhuma) melodicamente. Esta escala serve de embasamento para alguns estilos musicais como a música serial, aleatória, dodecafônica e microtonal.


A escala cromática possui um único formato, visto que utiliza os 12 sons da escala ocidental, portanto, nada influi (teoricamente) mudar a nota de início.




No caso da escala ser descendente, costuma-se bemolizar as notas:

Escala Maior


Bem, saber como formar uma escala maior é o básico para qualquer músico. Uma escala maior é formada por sete notas. As sequência de tons e semitons de uma escala maior obedece a seguinte ordem:
TOM – TOM – SEMITOM –TOM – TOM – TOM – SEMITOM
Com a escala maior é que são formados os acordes maiores.


Veja o exemplo da escala de Dó Maior:





Para formamos escalas maiores formadas por outras notas precisamos alterar algumas notas. Vamos fomar a escala de Si:
B – C – D – E – F – G – A – B
Podemos perceber que a sequência acima não segue a regra de tons e semitons das escalas maiores. Para colocarmos ela de acordo com a regra dos tons e semitons, precisamos alterar-lhe algumas notas. Ficará assim:
B – C# – D# – E – F#– G# – A# – B

Agora a escala de Sol Maior:


A nota fá não pode ser utilizada nesta seqüência pois o intervalo entre mi e fá é de um semitom e entre fá e sol é de um tom. Para que a escala obedeça à ordem dos intervalos é preciso aumentar a nota fá em meio tom e torná-la um fá sustenido (fá#). Em outras escalas, para manter a relação de intervalos, é necessário reduzir a altura de algumas notas em meio tom (bemol).


É isso aí pessoal. Espero que vocês tenham adquirido algum conhecimento com isso. Comentem aí e curtam nossa página no facebook.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Quiáltera

Como o próprio nome sugere, QUIÁLTERA pode ser traduzido como QUE ALTERA , ou seja, que altera a quantidade normal de figuras de som dentro de um compasso.

Como identificar a QUIÁLTERA (alteração na quantidade normal de figuras) dentro do compasso?

  • Quando houver uma quiáltera dentro de um compasso, haverá sobre o grupo de notas que formam essa quiáltera, um número indicando quantas notas compõem o grupo das quiálteras. 






No exemplo acima pode-se ver como a quiáltera se diferencia em nº de figuras em um compasso.
Embora as quiálteras possuam uma quantidade de notas maior do que a normal, as notas que compõem a quiáltera devem ser executadas no tempo em que se executaria um grupo normal de notas.

Ou seja; Se em um tempo executamos duas colcheias.(primeiro compasso) Também em um tempo são executadas as quiálteras de colcheia.(segundo compasso)
Existem outras peculiaridades teóricas quanto a classificação da quiáltera.

Por exemplo se (como no exemplo acima) a quantidade de figuras da quiáltera altera para mais a quantidade normal de notas, a quiáltera é clasificada como aumentativa .

Se a quiáltera altera para menos a quantiade normal de figuras, ela é classificada como quiáltera diminutiva. 

Existem ainda outras classificações possíveis a serem dadas a quiáltera, porém nenhuma dessas classificações modifica a maneira de executar esse grupo especial de notas.

Existem infinitas formas de escrever as quiálteras, com diferentes quantidades de notas e muitas outras combinações das diferentes figuras de som e pausa.

Contratempo - Síncopa

Os acentos do compasso caem nos tempos fortes (acentuação principal) e nas partes fortes dos tempos (acentuação secundária) essa é pois, a acentuação normal do compasso.
No entanto podem ocorrer modificações na mesma: ou o acento é deslocado, o que se denomina "Contratempo", ou é suprimido o que se chama "Síncopa".

Obs: o contratempo existe quando o acento é deslocado, isto é, quando em vez de cair em tempo forte ou parte forte de tempo, ele cai em tempo fraco ou parte fraca de tempo.

Indica-se o contratempo escrevendo sobre ou sob a nota acentuada, um dos sinais > ou - ou SF= Sforzato.



Síncopa regular: é aquela que não ultrapassa o compasso.






Síncopa irregular: é aquela que ultrapassa o compasso.

O contratempo não é uma síncopa.(rss) Ele é caracterizado pela ausência do som do tempo forte e/ou meio forte de um compasso, esses tempos são substituídos por pausas. Vamos usar o mesmo exemplo para demonstrar um contratempo na musica (introdução) do Anjos de Resgate.


Anacruse

Anacruse: é a ausência de tempos no primeiro compasso de uma música os quais são, geralmente, completados no final (último compasso da sequência ou da música).
Podemos ter, por exemplo, uma música em tempo quaternário simples (4/4) cujo primeiro compasso possui somente 1, 2 ou 3 tempos. Os tempos ausentes (inexistentes no primeiro compasso) podem surgir no final da frase musical ou no último compasso da própria música, ou ainda, não serem compensados. É importante não confundir com compassos acéfalos ou téticos (onde a música inicia-se ou não com pausa, mas o compasso é completo em tempos)....

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Formação de acrodes

Parte 1:

Na teoria musical para guitarra, a formação de acordes exerce uma grande influência sobre o aprendizado de outras matérias. Um guitarrista que domine a formação de acordes terá muito mais liberdade ao compor e interpretar, devido à maior variedade de desenhos de acordes disponíveis para uso.


Você sabe que cada casa pressionada no braço da guitarra emite uma determinada nota.
A primeira corda solta é um E, pressionada na casa 1 é um F, pressionada na casa 2 é um F#, etc...


Logo, para fazer um acorde, devemos pressionar as casas correspondentes às notas que aquele acorde utiliza, certo?


Todo acorde (Cm, F#, D7, etc...) é formado por uma tríade (ou tétrade) de notas, sendo a principal delas (a tríade) formada por uma tônica (T), responsável por dar o nome ao acorde (a tônica é necessariamente a nota mais grave do acorde), uma terça (III), que indica se o acorde é maior ou menor e uma quinta (V), que indica se o acorde é dissonante ou consonante.

Parte 2:

Lembrando que:

Dissonante: dá ao ouvido uma sensação de "movimento"
Consonante: dá ao ouvido uma sensação de "repouso"


Bem, já aprendemos que uma tríade é um conjunto de 3 determinadas notas. Vamos ver o exemplo de :

C.....C#.....D.....D#.....E.....F.....F#.....G.....G#.....A .....A#.....B.....C

Ou seja:

I: C
II: D
III: E
IV: F
V: G
VI: A
VII: B
VIII: C

Logo, a tríade de é:

I + III + V = C + E + G

Partindo da mesma fórmula, podemos obter a seguinte tabela de tríades:

.......I.....III.....V
C.....C.....E.....G
D.....D.....F.....A
E.....E.....G.....B
F.....F.....A.....C
G.....G.....B.....D
A.....A.....C.....E
B.....B.....D.....F

Tipologia das tríades

A tipologia da tríade é basicamente sua configuração estrutural considerando os intervalos entre os graus (notas).

Podemos considerar a existência de quatro formas básicas de tipologia de tríades:

Maior
Menor
Aumentada
Diminuta

Mas antes de prosseguirmos, vamos relembrar alguns detalhes:

Primeiramente, relembraremos os nomes dados aos graus da escala:

1º grau – TÔNICA
2º grau – SUPERTÔNICA
3º grau – MEDIANTE
4º grau – SUBDOMINANTE
5º grau – DOMINANTE
6º grau – SUPERDOMINANTE
7º grau – SENSÍVEL OU SUBTÔNICA (em determinadas escalas)
8º grau – TÔNICA


Tônica é a nota da qual a escala tira seu nome. É obrigatoriamente a nota mais grave. A supertônica é o grau logo acima da tônica (super=acima de). A mediante é o grau que fica entre o primeiro e o quinto graus. A subdominante recebe este nome por vir logo antes da dominante, que é o grau mais “importante” depois da tônica, e que é sucedido obviamente pela superdominante. A sensível, ou nota atrativa, recebe este nome por dar a impressão de tender a subir para o oitavo grau. Isso se explica pelo fato de que a sensível fica a meio tom da tônica. Quando, devido à construção de determinada escala, a sensível fica a 1 tom da tônica, recebe o nome de subtônica.

Para compreendermos melhor os esquemas a seguir, vamos ainda relembrar rapidamente alguns aspectos sobre os intervalos:

Os intervalos são, essencialmente, a distância entre as notas. O nome do intervalo é caracterizado por lembrar o número de graus abrangidos.

Regra: "Os I, III, VI e VII graus podem ser maiores, menores, aumentados ou diminutos. Os IV, V e VIII graus podem ser justos, aumentados ou diminutos."


Legenda:

M – maior
m – menor
A – aumentado
º ou dim – diminuto
J – justo


Listagem de intervalos:

Usando o exemplo de Dó Maior

2M - está a 1 tom da tônica (D)
2m - está a meio tom da tônica (Db)
2A - está a 1 tom e meio da tônica (D#)
- não existe

3M - está a 2 tons da tônica (E)
3m - está a 1 tom e meio da tônica (Eb)
3A - está a 2 tons e meio da tônica (E#)
- está a 1 tom da tônica (Ebb)

4J - está a 2 tons e meio da tônica (F)
4A - está a 3 tons da tônica (F#)
- está a 2 tons da tônica (Fb)

5J - está a 3 tons e meio da tônica (G)
5A - está a 4 tons da tônica (G#)
- está a 3 tons da tônica (Gb)

6M - está a 4 tons e meio da tônica (A)
6m - está a 4 tons da tônica (Ab)
6A - está a 5 tons da tônica (A#)
- está a 3 tons e meio da tônica (Abb)

7M - está a 5 tons e meio da tônica (B)
7m - está a 5 tons da tônica (Bb)
7A - está a 6 tons da tônica (B#)
- está a 4 tons e meio da tônica (Bbb)

8J - está a 6 tons da tônica (C)
8A - está a 6 tons e meio da tônica (C)
- está a 5 tons e meio da tônica (Cb)

Tendo estas informações em mente, podemos prosseguir:

Acorde Maior:

Este nome é dado pela tipologia da tríade, que funciona da seguinte forma:

Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª maior (ou seja, 2 tons). Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor (ou seja, 1 tom e 1 semitom).

Acorde Maior:

Este nome é dado pela tipologia da tríade, que funciona da seguinte forma:

Entre o I grau e o III grau temos um intervalo de 3ª maior (ou seja, 2 tons). Entre o III grau e o V grau temos um intervalo de 3ª menor (ou seja, 1 tom e 1 semitom).


Lembrando:

Fórmula do acorde maior:

I grau >> 2 tons >> III grau >> 1 tom e meio >> V grau


Vamos então formar alguns acordes maiores:

C

I grau:
III grau: Mi
V grau: Sol

Formada a tríade, vamos analisar se a fórmula foi respeitada:

Dó__Dó#__Ré__Ré#__Mi
---ST--ST--ST---ST---------- 2 tons

Mi__Fá__Fá#__Sol
--ST--ST---ST------------ 1 tom e meio

Agora chegamos num ponto onde outra parte da teoria musical se faz presente: os acidentes.

Vejamos outro exemplo:

Lembrando também da regra básica para a formação de escalas:

T T ST T T T ST

D

D...E...F...G...A...B...C...D

De D a E temos um tom (T)[b/].......... [b]ok

De E a F temos um semitom.......... mas deveríamos ter um tom de acordo com a fórmula: T T ST T T T ST

Sendo assim, o que podemos fazer é criar um acidente na nota , aumentando-a em um semitom e tornando-a F#.

Desse modo, teremos cumprido o que diz a fórmula da formação de escalas.

Continuando:

De F# a G temos um semitom..........ok

De G a A temos um tom..........ok

De A a B temos um tom..........ok

De B a C temos um semitom.......... mas deveríamos ter um tom de acordo com a fórmula.

Sustenizamos o C

De B a C# temos um tom.........ok

Continuando...

De C# a D temos um semitom........... ok

De modo que a escala completa fica assim:

D

D...E...F#...G...A...B...C#...D

Acorde menor:

No acorde menor, o esquema triádico é o mesmo. Basicamente, apenas mudamos o intervalo entre os graus.

Entre o I e o III graus devemos ter um intervalo de 3ª menor (1 tom e meio), e entre o III e o V graus devemos ter um intervalo de 3ª maior (2 tons). Ou seja:

Fórmula do acorde menor:

I grau >> 1 tom e meio >> III grau >> 2 tons >> V grau


Montando um acorde menor:

Cm

I grau:
III grau: Mib
V grau: Sol

Vamos agora comparar com a fórmula:


Dó__Dó#__Ré__Mib
---ST-----ST---ST------------- 1 tom e meio


Mib__Mi__Fá__Fá#__Sol
---ST---ST---ST-----ST------------- 2 tons

Acorde diminuto:

O esquema triádico diminuto baseia-se em dois intervalos de 3ª menor dispostos em sequência.

Fórmula do acorde diminuto:

I grau >> 1 tom e meio >> III grau >> 1 tom e meio >> V grau

Formando acordes diminutos:

ou Cdim

I grau:
III grau: Mib
V grau: Solb

Entre as notas e Mi, o intervalo é de 3ª maior. Como precisamos de um intervalo de 3ª menor, baixamos o III grau para Mib.


Dó__Dó#__Ré__Mib
---ST-----ST---ST------------ 1 tom e meio

Entre as notas Mib e Sol, temos um intervalo também de 3ª maior. Por isso, baixamos o V grau para Solb.


Mib__Mi__Fá__Solb
----ST--ST---ST------------ 1 tom e meio

Acorde aumentado:

O esquema triádico do acorde aumentado é muito parecido com o do acorde maior, tendo como única diferença a mudança do intervalo entre o III e o IV graus de 3ª menor para 3ª maior. Logo, temos uma tríade composta por [b]dois intervalos de 3ª maior.

Fórmula do acorde aumentado:

I grau >> 2 tons >> III grau >> 2 tons >> V grau

Formemos um acorde:

Caum:

I grau:
III grau: Mi
V grau: Sol#

Entre as notas e Mi, temos uma diferença de 2 tons:


Dó__Dó#__Ré__Ré#__Mi
---ST-----ST---ST-----ST------------ 2 tons


Entre Mi e Sol há um intervalo de 3ª menor. Para combinar com a fórmula, aumentamos o V grau em um semitom, tornando-o Sol#:

Mi__Fá__Fá#__Sol__Sol#
---ST---ST----ST---ST------------- 2 tons